Sangue 1
“Não olhe diretamente, pois se ele vos encantar, não poderá fugir jamais...”
casa do lago
- A cidade de Pederneiras localizada no interior de São Paulo, Brasil, vem sendo aterrorizada com inúmeras mortes que acontecem aqui ultimamente, e essas mortes já viraram matérias internacionais pelo fato das vitimas estarem com todo o sangue do corpo sugado. E o que deixa as coisas ainda mais estranhas é o jeito que elas são encontradas depois de mortas, sentadas no chão e com o braço cruzado sobre o dorso...
Foi o que uma repórter do noticiário local falava no instante em que Andressa saia de casa, ela ia a seu trabalho pedir demissão, pois não conseguia mais encarar sua melhor amiga e colega de trabalho.
Em sua cabeça se passavam tantas coisas, que aquela matéria que havia tendo destaque na imprensa em todo mundo não fazia a mínima importância para ela, mesmo pelo fato de todas as mortes estarem acontecendo na cidade em que morava.
Pois ela havia tido uma grande decepção amorosa, seu noivo havia traído ela com a sua melhor amiga que se chamava Diana.
- Por que comigo? Davi por que você foi tão cafajeste, o que aconteceu com todo o amor que você jurava para mim? –perguntava ela aos ventos enquanto abria seu carro e entrava nele.
Do que importava aquelas mortes se seu coração havia morrido, Andressa não sabia o que fazer da vida agora, pois Davi era sua vida, por ele que ela havia dedicado seus últimos três anos.
Andressa trabalhava como professora de natação numa academia, e chegando lá encontrou sua amiga na porta esperando:
- Andressa preciso falar com você... - disse sua amiga.
- Falar o que? De como acabou com a minha vida? Você era minha melhor amiga Diana, por que você fez isso?
- Não pude fazer nada, ele insistiu tanto que acabei cedendo.
- Todos esses um ano em que vocês tinham um caso? Não me venha com essas desculpas sua falsa!
- Espere, não deixe isso acabar com nossa amizade Andressa, eu também vi o quanto era errado e não estou mais vendo ele, o Davi já não existe mais na minha vida.
- Acredite Diana, na minha também, agora será o mesmo com você, nunca mais dirija a palavra a mim porque eu farei o mesmo. Vou apagar vocês dois da minha vida e pedirei demissão desse emprego para nunca mais ter que ver sua cara de traidora novamente.
E foi exatamente isso que Andressa fez, logo após de pedir demissão, resolveu ir até o lago da cidade para ver se conseguia refrescar a cabeça.
O lago era conhecido por todos em Pederneiras como “Lago do Nunca”, pois ele havia sido interditado pela prefeitura pelos afogamentos que ali aconteciam, e era o motivo de muitas lendas urbanas em Pederneiras.
Andressa sempre ia ao estaleiro que tinha lá para pensar na vida, era o único lugar em que ela conseguia acalmar suas magoas e frustrações, “mas será que seria o suficiente para poder se esquecer de Davi, Diana e tudo que havia acontecido”, ficou pensando.
E ali na beira daquele estaleiro teve a pior idéia de sua vida, se jogou na esperança do lago levar sua vida, e livrá-la daquele sofrimento:
“Águas geladas e escuras, me confortem, façam meu coração que dói tanto parar, lago seja meu amigo levando embora minha vida que já não mais brilha...”, recitou em pensamento enquanto afundava.
Foi quando viu um rapaz nadando em sua direção e agarrando-a, esse rapaz a levou de volta a superfície salvando sua vida.
E ela ficou ali deitada às margens do lago, com falta de ar e muito frio, e olhou para o lado e viu aquele rapaz de pé a seu lado. Um rapaz aparentando vinte e cinco anos, cabelos negros até a altura do queixo, vestindo calça jeans preta e camisa branca.
Aquele rapaz ficava lá olhando para ela, parado, até que disse:
- Não está muito tarde para nadar senhorita? E não sabe que é proibido nadar aqui?
Com vergonha de dizer a ele que ela queria se matar, disse:
- Estava com calor, e também não sabia que era perigoso, por isso pulei na água.
- De vestido?
Nessa hora Andressa não sabia o que dizer, e apenas ficou olhando para ele. Quando aquele rapaz se abaixou olhou ela bem nos olhos e disse:
- Eu sei que não foi para se refrescar do calor que você pulou no lago, e sei também que não quer dizer nada, pois está envergonhada, mas não se preocupe, pois de mim ninguém ficará sabendo.
- Obrigada, sabe é tanta coisa, mas não estou a fim de comentá-las desculpe...
- Não precisa, só peço que saia dessas redondezas, pois já anoiteceu, sabe, andam acontecendo assassinatos por aqui e não é bom uma moça ficar andando por ai.
- Mas e você?
- Eu sei me cuidar, e também moro aqui há tempos, conheço bem o local.
- Mora aqui? Mas as primeiras casas são a uns cinco kilometros daqui, a não ser por essa casa abandonada que tem aqui no lago.
- Pois não está tão abandonada assim. -disse ele
Foi quando se ouviu um grande uivo que vinha da direção do bosque que cercava o lago, então aquele rapaz levantou Andressa.
- Melhor você ir agora senhorita, pegue seu carro e vai pela rodovia, por favor, evite a estrada de terra.
- Espere, nem sei seu nome...
- Me chamo Atanael, agora vai.
- Tudo bem, e obrigada por evitar que eu fizesse uma besteira.
Atanael acenou com a cabeça concordando, e ela entrou no carro, mas quando se virou para se despedir de Atanael não o viu mais. Então foi embora pela rodovia, e tudo que aconteceu naquele lago passava por sua cabeça.
- Espera um pouco. –falou para si mesma-É impressão minha, ou os olhos daquele cara eram prateados?
“Sentirás um agradável sentimento no sonho desta noite...”
Muuuuuuuuuuuito bom!
ResponderExcluirMal vejo a hora de começar a ler!
To super curiosa ^^
MuitoO legal Adorei tbm não vejo a hora de ler o resto...
ResponderExcluirMto bom Diego!!!
ResponderExcluirda hr pra caramba!!
abraço
Ameeeei! Tá muito massa!
ResponderExcluirLi pra minha prima e ela adorou tbm!!
Bjuuus
você escreve muito mal. falta-lhe estilo literário. escrever não se resume a contar uma história.
ResponderExcluirAcho que conseguiu uma nova fã... :)
ResponderExcluirAbraços.