quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

segue o link para quem quiser ver meu primeiro trabalho publicado
http://encontrosnoturnos.blogspot.com/

sábado, 5 de dezembro de 2009

Um Aviso e um pedido

A todos que estao lendo essa historia tenho um aviso a fazer, terei que adia-la por tempo indeterminado,
pois o projeto "O Último Vampiro" é extenço demais para uma primeira publicação, estarei publicando um outro livro, tao interessante até mais , de 100 paginas com o intuito de demostrar meu nome e trabalho ao mundo. Pesso que quem estava gostando de ler essa historia prestigie o meu livro que lançarei, em breve estarei postando o link onde poderão saber mais informações.
Um Abraço a todos.
Diego Alves

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Sangue 8





“Oh melodia da felicidade, toque nesse meu coração partido e cure suas feridas!”




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A Canção da Meia Noite

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(Parte2)

-Pederneiras corre grande perigo Andressa, por Algum motivo várias das criaturas que caçamos estão vindo pra cá. –disse Daniel para Andressa.
Ele havia chegado derrepente depois de ter viajado emergencialmente para o Vaticano,
paladinos do mundo todo reportaram que as criaturas da noite estavam vindo para Pederneiras.
-Mas por que, como assim estão vindo para cá? –perguntou Andressa a Daniel.
-Há algo aqui nessa cidade que está as atraindo, alguma energia muito poderosa, o Vaticano não suspeitava de nada até que eu contei a eles sobre o vampiro que enfrentei, acreditam ser ele o motivo, pois há décadas acreditávamos que os vampiros estavam extintos.
-Entendo, talvez seja culpa de Atanael mesmo, pois várias coisas têm acontecido aqui na cidade.
-Atanael é? Era isso que também queria conversar com você Andressa, você conhece aquele vampiro não é mesmo?
-Bem, sim, eu já o conheço faz algumas semanas, ele me salvou de me afogar no lago perto de onde você me encontrou aquela noite, e lutou contra ele.
-Te salvou? Um vampiro? Eles não são do tipo que fariam isso, tem certeza?
-Sim, mas ele me salvou para descobrir o que acontece comigo, ele não consegue me atacar, foi o que ele disse.
-Então será que é isso que aconteceu no acidente de carro, o modo como você escapou...
-Como assim?
-Andressa, quando seu carro capotou e logo em seguida explodiu, uma luz branca surgiu em volta do seu corpo e você saiu andando de entre as chamas, era como se fosse o próprio Gabriel com sua espada flamejante lhe protegendo, só que logo após sair das chamas a luz se apagou e você caiu ao chão, foi quando aquele windigo a atacou.
-Não me lembro disso, uma luz envolta do meu corpo?
-Eu também não consigo explicar, mas quem sabe meu parceiro possa explicar.
-Parceiro?
-Sim, o Vaticano mandou um parceiro para me ajudar a descobrir o que acontece aqui, não sei quem é ele, mas em breve ele estará aqui.
E Daniel e Andressa ficaram a manha toda conversando, e não muito longe dali, na cidade vizinha a Pederneiras, uma figura misteriosa estava sentada na mesa de uma lanchonete, lendo um jornal no qual havia uma reportagem sobre os acontecimentos em Pederneiras.
Era uma mulher aparentando seus vinte e três anos, cabelos longos e negros, olhos verdes claros, usava um sobre tudo vermelho e por baixo uma blusa vermelha desfiada que lhe deixava o umbigo a mostra e uma short curto, e nas pernas uma meia calça preta.
-Pederneiras, né? Interessante. –disse essa mulher.
Então o dia se passou, e ao cair da noite Daniel foi investigar a cidade, pediu para que Andressa o levasse até a casa de Atanael, mas Andressa só o fez depois que ele prometeu que a deixaria falar e que ele não tentaria matar Atanael.
Os dois foram então a pequena casa do lago, Andressa bateu á porta, mas ninguém atendeu, mesmo após chamar verias vezes, Atanael não respondia.
Ele não esta aqui, creio eu. –disse Andressa, após eles esperarem por horas resolveram ir embora.
Estavam errados, Atanael não estava na casa, mas estava por perto observando atento, não queria se manifestar diante de Daniel queria descobrir os motivos de ele estar junto a Andressa.
Daniel e Andressa retornaram ao centro da cidade e passaram em frente ao prédio em construção, á meia noite, e ouviram a canção misteriosa.
Daniel parou o carro, O que é isso? –disse ele a Andressa, que disse que já havia ouvido essa musica na noite anterior.
-Essa musica não é normal. –disse Daniel saindo do carro e olhando para o alto do prédio.
-Também percebeu isso Daniel? – disse uma mulher que estava de pé em cima do muro, antes de pular na frente dele.
-Você? O que faz aqui Evangeline?-perguntou Daniel à misteriosa mulher, a mesma que estava na lanchonete mais cedo, na cidade vizinha.
-Horas, fui eu que o Vaticano enviou para ser sua parceira, não está feliz não Daniel?
-Feliz? Lembra da última vez que você foi minha parceira em uma missão?
-Aquilo foi sem querer, e também não importa, olha aí, seu cabelo já cresceu de novo não?-disse Evangeline dando um sorriso de inocente.
-Ah pai, Deus eterno, por que me castiga com esse fardo?
-Fardo? Fardo é você, deveria estar agradecido de ser parceiro de uma linda garota que nem eu!
E Daniel e Evangeline começaram a discutir um com o outro, Andressa ficou ali parada ao lado do carro, vendo a cena, Quem será essa daí? –pensou ela.
Quando de longe chegava o mesmo saxofonista da noite passada.
-Olá Andressa, aqui de novo? E vejo que está com amigos.
-Olá senhor Ademar, aqueles ali, bem, não são assim amigos sabe?
-Entendo, mas veio ouvir a canção do alto do prédio de novo?
-Sim, eu gostei de ouvi-la, assim como gostei de ouvir seu sax.
-Fico agradecido, mas creio que foi só aquela vez resolvi aposentar meu sax e sair da cidade.
-Porque senhor Ademar?
-Por causa daquela que canta lá em cima, aquela que nem deveria estar nesse mundo.
Ao ouvirem aquele senhor dizer aquilo, Daniel e Evangeline pararam de brigar e foram até Ademar.
-Repita isso senhor, como assim não deveria estar nesse mundo? –gritou Daniel.
-Isso mesmo meu rapaz, aquela ali em cima é minha ex-colega de trabalho e ex-namorada, ela morreu já faz um mês.
-Morreu? Mas então como ela está ali em cima do prédio? –perguntou Andressa.
-Para reaver meu amor fiz um trato com o demônio, mas o cão me enganou, trouxe Olívia de volta a mim, mas me impossibilitou de me aproximar dela. Não posso chegar a menos de vinte metros dela que ela some em névoa diante de mim.
-Um pacto com o demônio é? E o que deu em troca do seu pedido? –perguntou Evangeline.
-Nada senhorita, ele não me pediu nada, ele apenas apareceu a mim quando chorava no cemitério, e disse que poderia acabar com minha dor e trazê-la de volta.
Daniel e Evangeline se olharam, fizeram um sinal com a cabeça como se descobrissem algo, então disse Daniel:
-Esperem aqui, vou subir no topo desse prédio.
-Mas por que isso?-perguntou Andressa
-Deixe que Evangeline explique a vocês. –disse caminhando para portaria ainda sustentando o reboco da parede.
-O que ele vai fazer senhorita? –perguntou Ademar.
-Apenas conversar... –disse Evangeline.
-Obrigado por não me chamarem de louco após ouvir o que eu disse, todos me ridicularizaram quando disse ter feito um pacto com o demônio. –disse Ademar retirando seu chapéu da cabeça e agradecendo.
-Não senhor, não era o demônio que falou com você –disse Evangeline- quem lhe apareceu naquele cemitério era um humano, um detentor da morte.
-Detentor da morte? O que é isso? –perguntou Andressa.
-Detentores da morte são humanos que podem aprisionar os ceifeiros e os obrigar a obedecer-lhos, trazendo alguém que morreu a vida ou tirando a vida de alguém.
-E como sabe que é uma pessoa assim que apareceu para mim? –perguntou Ademar
-Demônios só aparecem se forem chamados, e sempre pedem a alma em troca de favores, e também cumprem com o que se é pedido, mas a maioria dos detentores da morte apenas quer brincar com as pessoas, dizem que querem movimentar a vida eterna deles.
-Vida eterna?
-Sim, como comandam um ceifeiro, nunca suas almas são ceifadas, mas há um preço a pagar, eles possuem vida eterna, não juventude eterna, já vi detentores que possuíam a pele apodrecida e corpos super enfraquecidos.
Enquanto Evangeline explicava a situação a Andressa e Ademar, Daniel subia pelas escadas até o topo do prédio, e chegando lá viu Olívia cantando aos ventos.
-Olívia, chegou o momento de descançar.
-Quem é você, não se afeta com minha canção?
-Não sou qualquer um para se iludido facilmente Olívia.
- Vejo que sim, Daniel.
-Como sabe meu nome?
-Não me reconhece porque estou com esse corpo, mas você me conhece sim Daniel, filho de Martin Hunter, um dos melhores paladinos do nosso tempo.
-Conheceu meu pai?
-Não, acontece que eu sou seu pai.



                    “Sentirás um agradável sentimento no sonho desta noite...”

domingo, 22 de novembro de 2009



Ai está o que chamo de "capa 2.0" (risos), o que acharam?


Essa imagem foi feita pelo meu colega Douglas de Jaú

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sangue 7

“O doce som da melodia que sai da boca de uma bela donzela, o doce som irresistível.”





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A Canção da Meia Noite

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(Parte 1)


O vento gelado da noite passava por toda Pederneiras, a maioria das pessoas estavam em suas casas descansando de um longo dia de trabalho em suas vidas pacatas de cidade interiorana.
Os poucos que estavam pela rua, naquela sexta feira a meia noite, puderam presenciar o que classificaram como a voz da ninfa solitária.
Era um grupo de amigos que voltavam de uma festa de aniversário, estavam passando pelo prédio em construção que havia ali na cidade, quando começaram a ouvir uma linda canção, vinda do alto do prédio.
Embora o prédio fosse alto, podia-se ouvir claramente o que a canção dizia.

Voem oh belas penas

Voem pela cidade

Encontrem meu amor

Minha felicidade


Voem penas brancas

Brancas de pureza

Vão e me tragam

A certeza

De que amar é possível

De que meu desejo

É cabível


Voem oh belas penas

Voem pela cidade

Encontrem meu amor

Minha felicidade


Penas brancas

Das asas do anjo

Que me guarda

Na noite sombria

E fria

Que me aguarda


Voem oh belas penas

Voem pela cidade

Encontrem meu amor

Minha felicidade


As penas voaram

Mas não retornaram

Meu anjo caiu

Meu amor sucumbiu


Voem oh belas penas

Voem pela cidade

Encontrem meu amor

Minha felicidade


Voem oh belas penas

Voem pela cidade

Encontrem meu amor

Minha felicidade




Os homens que estavam naquele grupo de amigos, ficaram em uma espécie de transe, não conseguiam deixar de olhar para o alto e não saiam do lugar.
O apelo de suas amigas se tornavam em vão, suas vozes não pareciam ser capazes de sobressair da voz daquela do alto do prédio.
E enquanto a canção não se cessou, eles não se moveram, após o transe foram perguntado o que aconteceu.
Todos diziam que seus corações estavam leves e a sensação de calma e tranqüilidade os havia tomado.
E toda noite após aquela, todos que passavam em frente o prédio a meia noite ouviam a mesma canção.
Até subiram no topo do prédio para tentar ver de quem era aquela voz, mas toda vez que iam até lá nada encontravam, ninguém.
Uma noite Andressa passou pelo prédio a meia noite, estava sem sono e tinha resolvido caminhar um pouco.
Fazia uma semana que ela não ia a casa de Atanael, não depois do que havia acontecido entre ele e Daniel.
E Daniel depois daquele dia havia partido, disse que devia reportar aos lideres do Vaticano sobre a existência de um vampiro, isso também aumentava as preocupações de Andressa.
Ela temia que várias pessoas viessem atrás de Atanael.
E passando pelo prédio ouviu a canção, que para ela era linda, ficou ali a ouvindo quando ela viu alguém se aproximando ao longe.
Era um senhor aparentando trinta e cinco anos, usava um terno cinza, gravata azul e um chapéu. Ele carregava uma espécie de mala, então esse senhor parou em frente a ela, segurando seu chapéu olhou para cima.
Então voltou o olhar para Andressa e disse:
- Bonita esta canção, não é madame?
- Sim muito bonita. –respondeu ela.
- Sabe quem a canta? Eu sei, minha vontade é de cantar junto dela, mas infelizmente não posso.
- Como assim senhor?-perguntou ela.
- Sabe sou um saxofonista, o que carrego nessa mala é meu precioso saxofone, o qual toco a vinte e cinco anos, eu tinha uma parceira na musica que morreu há algum tempo, e infelizmente não posso tocar meu sax junto a ela.
- Que pena senhor –respondeu Andressa- mas o que aconteceu?
- Espere, ouça, a canção parou. Gostaria que eu tocasse meu sax madame?
- Seria um prazer ouvir senhor –disse Andressa, queria passar uma noite agradável com belas musicas, pois ultimamente todas as noites lhe eram estranhas e anormais.
Então aquele senhor abriu sua mala, preparou seu saxofone, e começou a tocá-lo.
Ele era realmente bom naquilo que fazia, as tonalidades das notas e a perfeição com a qual tocava, demonstrava o quão hábil era aquele senhor, e por duas horas ele tocou para Andressa.
Após tocar, perguntou para Andressa o que ela havia achado.
- Nunca havia ouvido algo assim tão bonito, qual seu nome senhor? –perguntou ela.
- Me chamo Ademar, e você?
-Andressa.
- Foi um prazer tocar novamente a uma bela senhorita, agora tenho que ir, prazer em conhecê-la Andressa.
- O prazer é meu, queria muito ouvir seu sax novamente, o senhor toca profissionalmente em algum lugar?
- Não mais, depois que não pude mais tocar com minha parceira, não senti mais gosto em tocar meu sax, até agora.
- E como chamava sua parceira?
- Seu nome era Olívia, uma voz tão doce...
- É, deve ser triste não ouvi-la de novo não é.
- Eu a ouço toda noite senhorita, toda noite.
E após dizer isso Ademar foi embora, deixando Andressa sem entender - Toda noite? –e Andressa também foi para sua casa, com a musica misteriosa e o belo som de Ademar em sua memória.
No dia seguinte ao acordar, foi ate a sala e surpreendentemente lá estava Daniel.
-O que esta fazendo aqui Daniel?
- Fui avisado pelo Vaticano que há algo errado nesta cidade...







“Sentirás um agradável sentimento no sonho desta noite...”

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Sangue 6

“Não se seduza pelas trevas, pois o caminho do pecado é a morte...”





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Vaticano

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- Vaticano? Quer dizer a igreja católica? –perguntou Andressa a Daniel.

- Sim, mas não é bem essa parte da Igreja que você está acostumada, o Vaticano tem várias ramificações que fazem vários trabalhos, desde a pregação da religião de Deus único e poderoso à eliminação do mal que caminha sobre a Terra.

Andressa não ficou muito espantada pelo que Daniel disse, pois se existem vampiros e lobisomens, era mais do que natural existir aqueles que os caçam.

Então ele deve estar aqui pelo Atanael. – pensou ela, logo após foi interrompida por Daniel.

- Mas o que uma moça faz numa estrada de terra a essa hora da noite?

- Visitando um amigo que mora no lago aqui perto, ele é um va... -interrompeu-se na hora, pois temeu se dissesse sobre Atanael ele seria caçado - varejista, isso, fui falar de negócios com ele.

Daniel olhou desconfiado, mas não fez mais perguntas, e caminhando disse:

- Vamos, meu carro está perto, te dou uma carona até a cidade.

E começaram a caminhar pela estrada, Andressa aproveitou para perguntar mais coisas para ele.

- Mas o que é um paladino?

- Chamam-se Paladinos aqueles que lutam pela honra, gloria e bondade, somos guerreiros a serviço de Deus todo poderoso, nos ungimos de sua benção para nos ajudar a erradicar o mal sobre a Terra, como já lhe disse.

- E como se vira um desses paladinos? –perguntou ela.

- Não escolhemos, é de familia, desde o surgimento da Igreja existem vinte famílias que são treinadas de geração em geração para esse, digamos, trabalho.

- Porque vinte famílias?

- Descendemos dos “Caballeros Legendários”, um grupo de vinte cavaleiros da Espanha medieval que foram os primeiros que começaram a caçar as criaturas do mal, que naquela época eram vistas como deuses,  se fortaleceram com a fé em Deus e fizeram grandes feitos, fazendo assim com que nossa amada Igreja criasse uma ramificação especializada só para isso.

- Mas existem só vinte paladinos no mundo?

- Não, lógico, somos muitos, mas todos descendem desses vinte.

- Você disse que está em treinamento, como assim?

- Nos tornamos paladinos oficiais após muitos anos de treino e se passarmos no teste de campo solo, que é nos dado quando completamos vinte e dois anos.

A conversa dos dois foi interrompida com a presença de Atanael, que apareceu derrepente na frente deles, Andressa quis perguntar por que ele estava ali, mas Daniel como não o conhecia, parou, pois viu os olhos brilhantes e prateados de Atanael.

- Se afaste moça, ele é um deles – e empurrou Andressa para trás, tirou uma tonfa de prata de sua cintura e partiu para cima de Atanael – afaste-se de nós criatura das trevas, irei eliminá-lo em nome de Deus todo poderoso! – gritou.

Daniel desferiu um golpe com a tonfa no estomago de Atanael, mas ele nada sentiu, então olhou para ele e mostrando as presas perguntou:

- Quem é você?

Ao olhar as presas, Daniel percebeu contra o que lutava.

- Um vampiro, impossível, há anos os paladinos os consideram extintos – Daniel deu um salto para trás para se afastar de Atanael – terei que ir ao máximo contra um vampiro, pois nunca lutei com um antes, nem meu mestre lutou.

Então, Daniel pegou uma outra tonfa de sua cintura, e segurando uma encostada na outra começou a recitar uma espécie de oração:

- Dios todo pudiente, conceda-me la fuerza hacia cesar con ese ser malicioso, así sea, amén!

Um vento soprou sobre ele, duas pontas se sobressaíram das extremidades das tonfas, o que Daniel não havia dito a Andressa era que os paladinos possuem a capacidade de usar a alquimia com suas orações, concedendo-lhes muitas habilidades para poder lutar contra o mal.

Cada paladino possui sua maneira de orar e conjurar esse poder, que eles dizem vir diretamente de Deus no céu, dizem até mesmo que entre eles possuem aqueles que podem conjurar anjos para ajudá-los em batalha.

- Morra ser das trevas!- gritou Daniel desferindo um golpe com as duas tonfas simultaneamente.

Atanael desviou, mas surpreendentemente com um dos braços Daniel acertou uma cotovelada no rosto de Atanael.

Ele foi arremessado a mais de vinte metros adentro do canavial. Andressa assustou com a tamanha força que Daniel demonstrou.

Mas, Atanael fez jus a fama dos vampiros, rapidamente se levantou e correu para cima de Daniel, este para se defender cravou as duas tonfas no chão e gritou Suelo alzar!, e um bloco de pedras ergueu sobre ele.

Mas não adiantou, pois Atanael desferiu um soco que destruiu a barreira e atingiu Daniel, fazendo com que ele batesse violentamente no chão.

Agora é seu fim verme!- disse Atanael e novamente Daniel recita orações. Farola de Dios! – então com sua tonfa conseguiu acertar Atanael no peito, e se pode ver que o sangue que saia de Atanael era prateado.

- Como? Como ele me feriu? Nenhuma criatura conseguiu fazer isso em tempos, e um mero humano fez? Essa “magia” que ele usa pode me ferir? – disse Atanael.

Se levantando e com um sorriso nos lábios Daniel se vangloriou:

- Gostou dessa vampiro? Aposto que nunca havia lutado contra um paladino de Deus.

- Não encha seu ego com isso, você é apenas um humano inútil, mas agora sou obrigado a revelar parte do meu poder, queria não usá-lo contra um humano, mas fazer o que... – respondeu Atanael.

E ele voou para cima de Daniel, o pegando e levando para o alto, O que ele pretende fazer? – pensou Daniel.

Atanael subiu alto com Daniel e o soltou, desferindo um chute no exato momento, arremessando ele em alta velocidade rumo ao solo.

- Cuerpo eterno!- gritou Daniel batendo ferozmente no chão, mas não teve tempo para respirar, pois Atanael havia descido junto e desferiu um grande soco em seu estomago, sem ter dado tempo para que ele dissesse alguma de suas orações.

E Daniel ficou ali caído.

- É hora do adeus, seu sangue nem compensa ser sugado, vou matar você direto. - disse Atanael.

Contudo ouviu Andressa gritar:

- Pare Atanael, pare, por que faz isso, veio aqui só para matar ele?

Ela se ajoelhou ao lado de Daniel, colocou sua cabeça sobre ele e começou a chorar.

- Eu não conheço ele senhorita, apenas senti que algo acontecia aqui e vim ver o que era, e vi você e ele, fui atacado e me defendi, simples, não ligo quem ele seja ou se você o conhece. – disse Atanael.

Então começou a caminhar, e sem olhar para traz continuou a dizer:

- Acredite, não ligo de você ficar ai a noite toda chorando em cima de um cadáver.

- Cadáver? Quem é cadáver criatura desprezível? – disse Daniel abrindo os olhos

- Ainda vivo? Você é um inseto resistente, mas quem liga, insetos são apenas insetos. Você verá quando chegar a tribulação... – disse Atanael, antes de voar para longe dali.







“Sentirás um agradável sentimento no sonho desta noite...”





*para quem nao sabe tonfa é o popular "cacetete" geralmente usado por policiais